Setembro chegou, e com ele vem uma onda amarela que pinta as ruas, as redes sociais, programas de TV e tudo mais.
Mas você já parou para pensar no que realmente significa esse tal de Setembro Amarelo? Não é só uma cor ou uma hashtag, vai muito além.
Tudo começou lá em 2015, quando algumas instituições resolveram dar voz a um assunto que, até então, era quase um sussurro: o suicídio.
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Sim, é um tema pesado, mas necessário. O Setembro Amarelo nasceu com a missão de quebrar o silêncio, abrir o diálogo e, quem sabe, salvar vidas.
A escolha do amarelo não foi por acaso. Dizem que nos Estados Unidos, um jovem chamado Mike dirigia um carro dessa cor.
Após sua morte trágica, seus amigos começaram a distribuir fitas amarelas em sua homenagem, incentivando quem as recebia a buscar ajuda.
Mas por que falar sobre isso é tão importante? Bom, segundo a Organização Mundial da Saúde, uma pessoa tira a própria vida a cada 40 segundos.
É muita gente, é muita dor calada. O silêncio, nesse caso, não é ouro; é um peso que muita gente carrega sem saber como aliviar.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil, houve, em 2022, 16.262 registros de suicídio.
Por isso, o Setembro Amarelo vem para mostrar que tá tudo bem não estar bem. Que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem.
Se você precisar de ajuda, ligue para o Centro de Valorização da Vida, o CVV, no 188.
Basicamente, são várias ações espalhadas pelo país: palestras, rodas de conversa, caminhadas e até monumentos iluminados de amarelo.
Mas, lembremos: não basta só pintar tudo de amarelo e postar nas redes sociais. A mudança real vem quando a gente se propõe a escutar de verdade.
Sabe aquela ligação que você tá adiando? Ou aquele amigo que anda meio sumido? Pode ser a hora de dar um alô.
A saúde mental ainda é um tabu em muitos lugares. Muita gente tem medo de ser julgada, de parecer fraca ou de não ser levada a sério.
Por isso, é fundamental criar espaços seguros onde as pessoas possam se abrir sem medo.
E não precisa ser especialista para ajudar. Às vezes, um ouvido atento e um ombro amigo fazem toda a diferença.
Mas claro, orientar a pessoa a buscar ajuda profissional também é crucial.
O Setembro Amarelo também nos faz refletir sobre autocuidado. Em meio à correria do dia a dia, a gente esquece de olhar para dentro, de reconhecer nossos limites e necessidades.
As escolas e empresas também têm um papel importante nessa história.
Promover ambientes saudáveis, onde a comunicação é aberta e as pessoas se sentem valorizadas, pode prevenir muitos problemas.
E não é só em setembro que a gente deve se preocupar com isso. A campanha é um pontapé inicial, mas o cuidado é diário.
É sobre criar uma cultura de empatia e suporte mútuo.
Como citamos anteriormente, nem todo mundo tem acesso a profissionais. Por isso, a tecnologia é tão importante atualmente, e não é diferente no Setembro Amarelo.
Existem aplicativos que podem transformar a tela do seu celular em uma janela para o autoconhecimento e a saúde mental.
Um dos aplicativos é o Cingulo: Bem-estar Mental (Android | iOS), que vai te ajudar a entender mais sobre as emoções e o que passa na sua mente.
O outro é o Daylio Diário: Diário de humor (Android | iOS). Nele, você vai conseguir registrar seu humor ao longo dos dias e entender se a variação foi muito grande.
E, por último, o Cogni (Android | iOS), que se propõe a ser um suporte no cuidado com a saúde mental, oferecendo recursos que podem auxiliar no seu bem-estar diário.
Nele, você pode registrar suas emoções e as causas delas. Com o tempo, esse histórico começa a revelar alguns padrões de comportamento.
Agora que você já sabe mais sobre o Setembro Amarelo, que tal espalhar a conscientização por aí?
E, claro, não se esqueça de ligar para aquele amigo sumido, conversar com ele e prestar todo o apoio. Isso é importante.
Ah, e cuide da sua saúde mental! Apenas você pode fazer isso por você mesmo. Utilize os aplicativos citados.