Executar aplicativos para celular no desktop não é uma ideia exatamente nova: emuladores Android para PC, como o BlueStacks, existem há anos. Mas o Google possui o ARC Welder, um projeto próprio desde setembro de 2014 para ajudar os desenvolvedores a testarem seus aplicativos e jogos para Android no Chrome OS — e empresa acaba de tornar essa tarefa mais simples para quem usa Windows, OS X e Linux.

Com o aplicativo ARC Welder para Google Chrome, você pode executar APKs para Android da maneira mais prática possível.

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O Google Play não permite que você faça download de um *.apk diretamente da web, mas há uma série de serviços que distribuem esses arquivos (embora nem todos sejam confiáveis), como o APKMirror. Além disso, o ótimo AirDroid possui uma função para que você baixe facilmente o *.apk dos aplicativos que já possui instalados no seu smartphone ou tablet.

O ARC Welder funciona com base no App Runtime for Chrome (ARC), que na versão mais recente oferece suporte ao Google Play Services — um conjunto de APIs e ferramentas essenciais para que vários aplicativos de Android funcionem. Graças ao Native Client do Chrome, os aplicativos podem usar todo o potencial do processador e GPU da sua máquina, rodando a velocidades “quase nativas”.

Como o ARC Welder não emula totalmente um smartphone ou tablet Android, talvez você tenha problemas para rodar certos aplicativos ou jogos — especialmente os que exigem um acesso mais profundo ao software ou hardware do aparelho. Nos meus testes, consegui usar Twitter, Instagram e Cut The Rope sem problemas, mas Chrome, Opera e Mailbox nem chegaram a abrir.

Com informações: Ars Technica.

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Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.