Assaltante de bancos, Coroa do Novo Cangaço morre em tiroteio
O assaltante de bancos Lezenilton Luís Oliveira Teixeira, 61 anos, conhecido como Coroa, morreu na manhã desta terça-feira (2) em troca de tiros com policiais durante operação integrada em Santa Catarina. O confronto envolveu equipes das polícias de Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal, com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco). Contra ele havia mandados de prisão preventiva e condenação definitiva de 38 anos de reclusão por roubo qualificado, explosões, incêndio, associação criminosa e porte ilegal de armas.
Identificado como um dos líderes do chamado Novo Cangaço, Coroa atuava há mais de dez anos em ações que combinavam explosões de agências, uso de fuzis, bloqueios de vias e tomada de reféns, deixando um histórico de violência em cidades do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. A polícia o apontava como responsável por uma série de assaltos a bancos com grande poder de fogo, sendo alvo de buscas em ao menos três estados. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelas comarcas de Goiânia, Mara Rosa e Cavalcante, todas em Goiás.
A operação que resultou na morte de Coroa foi deflagrada a partir de investigações cruzadas entre as forças de segurança que monitoravam suspeitas de planejamento de novos assaltos. Segundo a polícia, ele estava escondido na região Sul do país e resistiu à abordagem, trocando tiros com os agentes. O confronto terminou com o criminoso baleado e sem ferimentos entre os policiais. A ação integrada foi coordenada para cumprir os mandados pendentes e evitar novos ataques a instituições financeiras, segundo nota oficial das corporações envolvidas.
Com a morte de Coroa, as autoridades encerram um dos históricos criminais mais extensos ligados ao banditismo moderno no país. Ele cumpria pena definitiva de 38 anos imposta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e respondia a processos por roubo qualificado e formação de quadrilha.
