Banco da Amazônia une cultura e meio ambiente na COP30
O Centro Cultural Banco da Amazônia, localizado em Belém, no estado do Pará, vivenciou dias intensos durante a COP30, que ocorreu no final de outubro. O centro foi inaugurado oficialmente, mas a sua abertura coincidiu com a transferência simbólica da capital do país para a região Norte. Em sua abertura, o CEO do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, expressou sua crença de que a arte é o melhor caminho para pensar e buscar soluções para os problemas do mundo, destacando o investimento de R$ 20 milhões em um complexo de 4 mil metros quadrados. Essa fusão entre arte, cultura e sustentabilidade foi destacada em eventos da conferência, incluindo a ministra Margareth Menezes, que ressaltou o poder de mobilização da cultura.
A inclusão da cultura nas narrativas da Agenda de Ação da COP30 foi vista como uma iniciativa importante para expandir e mobilizar esforços, pois a cultura tem um poder de mobilização imenso, segundo a ministra. Para demonstrar esse poder, foi realizada a primeira ação itinerante do centro, conduzida pela artista Dira Paes. O filme “Pasárgada”, dirigido e roteirizado por ela, foi exibido em um cinema a céu aberto na Comunidade do Furo do Piriquitaquara, na Ilha do Combu, proporcionando uma oportunidade para que as pessoas pudessem assistir a um filme pela primeira vez. Além disso, a sede do centro também ofereceu um mergulho nos debates apresentados durante a COP30, com a oferta de visitas especiais do projeto “Uma Noite no Museu”, permitindo que as pessoas apreciassem obras em espaços culturais do Sistema Integrado de Museus e Memoriais durante anoite.
Esse projeto incluiu a transformação da fachada do centro em uma primeira galeria de arte urbana da cidade, projetando obras visuais que celebravam a vanguarda artística da região, com a intenção de surpreender os visitantes desde o início e até o instante em que admirassem a última obra exposta. Com essa transformação, foi possível proporcionar experiências inovadoras e inesperadas para os visitantes do centro, que contaram com a exposição de arte em um ambiente noturno.
Essas ações refletem a importância do Centro Cultural Banco da Amazônia na COP30, que visa fomentar a cultura e a sustentabilidade na região. O centro serviu como um espaço de arte, cultura e meio ambiente, onde a comunidade pôde se encontrar e compartilhar experiências. O investimento em um local com um investimento de R$ 20 milhões, incluindo um complexo de 4 mil metros quadrados, reforça a visão de que a arte e a cultura são fundamentais para pensar e buscar soluções para os problemas do mundo, especialmente em áreas como a Amazônia, que enfrentam graves desafios ambientais.