Classificação e sprint: o segundo dia de Stock Car em Brasília
O segundo dia de Stock Car em Brasília já garantiu o foco no Autódromo Internacional de Brasília, onde a corrida sprint do sábado, com 30 minutos e uma volta adicional, foi marcada para as 15h40. O grid, determinado pela sessão de qualificação iniciada às 10h40, já está definido e o vencedor da prova terá direito a 55 pontos – a quantidade que pode consolidar a liderança ou abrir novas brechas no campeonato. A inversão das 12 primeiras posições para a sprint acrescenta uma camada estratégica: pilotos que venceram a qualificação podem se encontrar em posições menos favorecidas na largada da sprint, exigindo maior habilidade de ultrapassagem e gerenciamento de pneus.
Na sessão de qualificação, a estrutura foi rígida e bem distribuída. O Q1 contou com dois grupos de oito minutos cada: o primeiro incluía apenas os pilotos que ocupam posições ímpares no ranking geral, enquanto o segundo abrangeu os demais. Isso garantiu que a carga de trabalho fosse equilibrada e que cada participante tivesse chances semelhantes de avançar. Em seguida, o Q2 trouxe os 10 pilotos mais rápidos de cada grupo, novamente em um bloco de oito minutos, mantendo o ritmo intenso. Os oito melhores avançaram para o Q3, onde o ritmo tornou-se ainda mais agressivo, pois cada segundo contava para definir o grid. A inversão das 12 primeiras colocações para a sprint exigirá que os líderes da qualificação se adaptem rapidamente a um ambiente de corrida mais imprevisível, com pilotos atrás deles buscando oportunidades de avanço em cada curva.
O contexto do campeonato está muito próximo. Com a vitória na sprint, o piloto em segundo lugar na tabela de classificação pode reduzir a diferença de pontos para o líder, que acumula 45 pontos em cada vitória. A equipe de destaque também terá que considerar o desgaste dos pneus, já que a sprint dura 30 minutos mais uma volta, o que implica em estratégias de pitstop quase inexistente, mas exigindo atenção constante à temperatura e pressão. O fato de posições 31 a 34 não pontuam cria um dilema adicional para os pilotos nas pontas traseiras: enquanto a maioria ainda pode conquistar alguma pontuação, o corte pode influenciar as decisões de equipe em relação à alocação de recursos e prioridade de corrida.
O próximo passo será a execução das estratégias desenvolvidas durante a sessão de treinos na sexta-feira. Se os pilotos conseguirem manter o ritmo de 10h40, eles poderão se preparar mentalmente para a mudança de dinâmica que a sprint oferece. A inversão das 12 primeiras posições não apenas complica a corrida, mas também pode ser a chave para mudar a hierarquia de pontos. Em última análise, quem se adaptar melhor às exigências do tempo curto e aproveitar as oportunidades de ultrapassagem na corrida sprint pode mudar o rumo do campeonato, deixando claro que o segundo dia em Brasília será decisivo para quem busca o título.