As mudanças serão aplicadas apenas para o dispositivo selecionado.
Há dois cenários considerados importantes para a mudança no “nome” da Alexa. O primeiro caso é quando há mais de um Echo espalhado pela casa e você deseja direcionar o comando para um deles, especificamente.
Mudar o nome ou a palavra de ativação entre os dispositivos fará com que apenas o Echo desejado seja ativado quando você chamar. Isso, pensando naqueles que ficam em cômodos próximos e podem ser ativados por uma pessoa entre eles. Se eles estiverem mais distantes, é provável que não sejam ativados ao mesmo tempo.
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E como isso pode beneficiar a minha segurança?
Pesquisadores dos Estados Unidos e Japão descobriram que é possível controlar, à distância, um alto-falante inteligente da Amazon ou Google usando um laser, sem emitir nenhum som.
Resumidamente, eles provaram que, alterando a intensidade da luz do laser, uma onda senoidal é simulada, fazendo vibrar a membrana do microfone de um Amazon Echo ou Google Home, como se um humano estivesse dando os comandos de voz.
Contudo, esse cenário é bem improvável para um usuário comum. É necessário ter muita técnica e precisão para acertar tanto na intensidade da luz quanto o microfone do dispositivo, sem contar que ele precisa estar visível para a passagem do laser.
Saiba mais: Google Home e Amazon Echo podem ser hackeados com lasers
Seria o caso de estar próximo a uma janela ou algo que permitisse a interação exterior. Mas a possibilidade é real e com o acesso a um dispositivo que controla sua casa e suas contas digitais, o perigo toma forma.
Ao mudar a palavra de ativação de Alexa, o caminho é menos óbvio para um hacker mal intencionado — como usar datas de nascimento em senhas, por exemplo. Uma pessoa que vê um Amazon Echo pensa primeiramente em chamar “Alexa”, ao invés de “Amazon” ou “Echo”.
Por via das dúvidas, se for sair de casa, mute o microfone.
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Lucas Lima
Coordenador de conteúdo
Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.
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