Algoritmos servem para definir as instruções e regras do funcionamento de um programa, a fim de solucionar problemas ou executar determinadas tarefas

Algoritmo é um conjunto finito de regras e instruções, simples ou complexo, que fundamenta a execução de uma tarefa ou a solução de um problema.

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A função de um algoritmo consiste em definir o sequenciamento de passos (considerando variáveis) para que softwares e aplicativos realizem um comando, considerando a finalidade do programa.

Os algoritmos têm atuação ampla, mas geralmente são encontrados em aplicações de inteligência artificial, linhas de programação, mecanismos de busca na internet, e redes sociais.

A seguir, entenda o que são e como funcionam os algoritmos, e confira vantagens e desvantagens de seus usos.

Algoritmo é um conjunto finito de regras e instruções para a solução de um problema ou para a realização de determinada tarefa. O termo é oriundo da palavra “algorithmi”, que é a versão latinizada de Muhammad ibn Mūsā al-Khwārizmī, um cientista persa do século IX que é considerado “o pai da álgebra”.

Um algoritmo pode ser simples ou complexo, a exemplo de uma receita de bolo ou de traduções automáticas de texto. E apesar de serem aplicados em diversos setores, algoritmos são geralmente relacionados à computação, devido às suas capacidades de instruir sistemas na execução de funções.

Um algoritmo de machine learning (ou “aprendizado de máquina”, em tradução livre) é um conjunto de regras ou processos que capacita um sistema de inteligência artificial a aprender, reconhecer padrões, fazer previsões ou gerar novos conteúdos a partir de uma grande quantidade de dados.

São os algoritmos de aprendizado de máquina e de aprendizado profundo que estabelecem parâmetros para uma rede neural artificial chegar ao resultado esperado, sendo fundamentais para o treinamento de dados e funcionamento de aplicações como ChatGPT e Midjourney, por exemplo.

Um algoritmo serve para definir o sequenciamento de regras e instruções a fim de solucionar um problema ou executar determinada ação. Devido a sua abrangência e atuação em diversos setores, o algoritmo é capaz de realizar funções como:

Importante ressaltar que o uso e a estrutura de um algoritmo dependerá da tarefa imposta a um determinado sistema.

Algoritmos têm estruturas representadas por fluxogramas, com entradas e saídas definidas. E entre a entrada e a saída do algoritmo estão as variáveis, com regras específicas para direcionar o fluxo de dados de acordo com determinadas situações que envolvem a resolução do problema ou execução da tarefa.

Os algoritmos então são treinados para receber uma grande quantidade de dados em suas entradas. A partir daí, eles são capazes de identificar padrões, processar informações e aprender como chegar ao resultado final em condições diferentes. Pode ser necessário ajustar alguns parâmetros para maior eficácia nos resultados.

A próxima etapa envolve a tradução de algoritmos para uma linguagem que o computador possa aprender. Processos de codificação e compilação vão permitir que comandos de uma aplicação executem as tarefas com base no conjunto de regras e instruções.

Por fim, desenvolvedores testam a eficácia do algoritmo com diferentes dados de entrada para certificação do funcionamento da plataforma.

Sim. Sistemas de recomendação de diferentes aplicações usam algoritmos próprios a fim de processar dados e sugerir conteúdos e produtos com base nas informações do usuário.

Inicialmente, os algoritmos de recomendação analisam diversos dados de um usuário na plataforma, como pesquisas, históricos de visualização, avaliações, compras e itens favoritados. Com isso, os algoritmos então criam um perfil da pessoa e passam a sugerir conteúdos semelhantes da mesma área de interesse.

E é por isso que a Netflix te recomenda outras séries parecidas com a que você assistiu. Assim como Instagram e TikTok passam a exibir conteúdos de um determinado tema ou perfil com base em suas pesquisas, visualizações e interações.

O principal motivo para a maioria dos algoritmos serem privados envolve o fator competitividade. Afinal, se uma empresa divulgasse o seu algoritmo, poderia ver companhias rivais utilizando o mesmo algoritmo e tendo resultados semelhantes ou ainda melhores. Em suma, o algoritmo é a fórmula do negócio de uma aplicação.

E quando públicos, algoritmos complexos podem comprometer a privacidade de dados de usuários e a segurança da plataforma como um todo. Isso sem contar em possíveis críticas e problemas éticos que a empresa poderia enfrentar, caso as pessoas soubessem de toda estrutura, intenção e vieses do sistema.

Mas é importante mencionar que existem algoritmos públicos, principalmente voltados para fins acadêmicos, científicos e desenvolvimento pessoal. Esses algoritmos costumam ser mais simples, para que usuários otimizem e personalizem sistemas em suas aplicações.

Algoritmos são considerados peças importantes para o desenvolvimento tecnológico, especialmente no campo computacional. Dentre as vantagens de um algoritmo, estão:

Algoritmos têm limitações de funcionamento e podem se envolver em conflitos éticos, dependendo de como são usados. Algumas das principais desvantagens de um algoritmo envolvem:

Algoritmo é o conjunto de regras e instruções para a solução de um problema ou execução de uma tarefa, ou seja, ele forma o conceito para o funcionamento de um programa. E dada sua complexidade, nem todo algoritmo pode dar luz a um programa devido a limitações técnicas computacionais e de equipamentos.

Já um programa é a implementação prática de um ou mais algoritmos em uma linguagem de programação. Todo programa é baseado em algoritmos (sejam eles de aprendizado de máquina ou não), embora dependa de códigos, softwares, hardwares e outros elementos para o funcionamento do sistema.

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Igor Shimabukuro

Redator

Igor Shimabukuro é jornalista graduado e pós-graduado em Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. Já fez de tudo um pouco na área de jornalismo, e passou por Olhar Digital e TecMasters antes de integrar o Tecnoblog. É apaixonado por videogames, Pokémon e futebol, brinca na guitarra, e não dispensa uma boa pescaria.

Lucas Lima

Coordenador de conteúdo

Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.