Entender o conceito de cibersegurança é fundamental para combater ataques cibernéticos contra redes, sistemas de empresas, softwares e dados sensíveis no ambiente digital

Cibersegurança (ou segurança cibernética) é o conjunto de ações para proteger redes, sistemas, dados ou dispositivos eletrônicos contra ataques cibernéticos e ameaças virtuais.

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Essas ações são de suma importância para que governos, empresas e usuários assegurem a proteção de dados confidenciais e de conexões, por meio de tecnologias, softwares ou estratégias.

Na prática, a cibersegurança tem o papel de prevenir invasões de hackers, responder a ataques cibernéticos ou reparar sistemas e redes que foram comprometidos.

A seguir, entenda melhor o que é a cibersegurança, conheça as principais áreas de atuação para profissionais do ramo e saiba o que a legislação brasileira diz sobre o assunto.

A palavra “cibersegurança” é a união dos termos “ciber” (que vem de cibernética, ou seja, o uso de tecnologia e sistemas de controle automáticos) e “segurança”.

A cibersegurança consiste na prática de proteger redes, sistemas, dispositivos, softwares e dados sensíveis contra ataques cibernéticos, ameaças virtuais e acessos não autorizados.

Por meio de ações ou tecnologias, a cibersegurança tem como objetivo garantir a confiabilidade, integridade e confidencialidade de informações digitais, além de assegurar a disponibilidade de sistemas mesmo diante de vulnerabilidades que tentem negar o serviço.

Outras missões de proteção envolvem a autenticidade e o não repúdio, uma vez que a segurança cibernética verifica a identidade de usuários e assegura que as partes envolvidas não possam negar a autenticidade de uma ação.

E além da prevenção e do combate contra ataques cibernéticos, a cibersegurança também pode ter o papel de reparar ou restaurar a integridade de sistemas que sofreram ataques ou invasões.

Vulnerabilidade cibernética refere-se a qualquer falha em redes ou sistemas que podem ser exploradas por cibercriminosos. Essas brechas podem permitir que hackers executem ações não autorizadas, acessem dados confidenciais ou mesmo derrubem o sistema.

Exemplos de vulnerabilidades cibernéticas abrangem falhas ou bugs de softwares, protocolos inseguros de redes, senhas fracas, ausência de atualizações de segurança, ou problemas no design e arquitetura dos sistemas.

Vale destacar que cair em golpes de engenharia social também abre brecha para ações de hackers, concedendo a eles acesso a dispositivos para roubo de dados, instalação de malware, entre outras atividades criminosas.

Riscos cibernéticos podem envolver arquivos maliciosos para infectar dispositivos de vítimas ou táticas usadas para crimes cibernéticos. As principais ameaças abrangem:

Entidades como o Instituto Brasileiro de Cibersegurança (IBSEC) destacam que o ramo de segurança cibernética pode ser dividido em diversos grupos e subgrupos. Algumas das principais áreas são:

Qualquer software ou prática que tenha como foco prevenir ou combater ataques cibernéticos pode ser enquadrado como uma ferramenta de cibersegurança. Algumas das principais aplicações envolvem:

Sim. Criada pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) trata sobre a proteção de dados pessoais e também estabelece pontos relacionados à segurança cibernética, como a proteção de dados pessoais contra acessos não autorizados e incidentes ilícitos (Art. 46).

Já o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) exige segurança da rede e proteção de dados pessoais. A Lei Carolina Dieckmann (Lei nº 12.737/2012), por sua vez, criminaliza invasões a dispositivos e violações não autorizadas de dados pessoais.

Importante destacar que o Brasil ainda conta com a Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), responsáveis por desenvolver, estimular e articular medidas referentes à cibersegurança nacional.

Um especialista em segurança cibernética é responsável por proteger sistemas, redes e dados contra ataques cibernéticos. Por consequência, suas atribuições passam por desenvolvimentos de softwares seguros, monitoramentos e até investigações de incidentes, dependendo da ocupação.

Cargos como engenheiro de segurança e arquiteto de segurança são responsáveis por desenvolver sistemas que assegurem a proteção de dados e o combate contra ameaças. Já um analista de segurança fica encarregado de monitorar incidentes e de avaliar a proteção de rede ou sistema, por exemplo.

Peritos forense digital têm como objetivo investigar incidentes cibernéticos e detectar possíveis causas, enquanto um consultor de segurança ajuda a desenvolver estratégias ou medidas que fortaleçam a proteção de sistemas de determinada organização.

Em suma, cada cargo da área de cibersegurança focará em determinadas atribuições para garantir proteção contra ameaças cibernéticas.

A segurança da informação é um campo mais abrangente, que foca na proteção de todos os tipos de dados (sejam eles digitais ou físicos).

Já a cibersegurança é uma espécie de subconjunto da segurança da informação, cuja atuação é voltada para proteger redes, sistemas e dados contra ataques cibernéticos e ameaças virtuais.

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Igor Shimabukuro

Redator

Igor Shimabukuro é jornalista graduado e pós-graduado em Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. Já fez de tudo um pouco na área de jornalismo, e passou por Olhar Digital e TecMasters antes de integrar o Tecnoblog. É apaixonado por videogames, Pokémon e futebol, brinca na guitarra, e não dispensa uma boa pescaria.

Ana Marques

Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna “Vida Digital” no site da revista Seleções (Reader’s Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.