Diferente de redes sociais, em que há certa exposição por um perfil, as contas em plataformas digitais como o iCloud não tendem a receber tanta atenção depois que uma pessoa morre.
Contudo, em alguns casos, é importante recuperar o acesso ao Apple ID ou iCloud, seja para cancelar assinaturas ativas, gerenciar o Compartilhamento Familiar, desbloquear um dispositivo (iPhone, iPad, Mac) usado pela pessoa para restaurá-lo aos padrões de fábrica ou obter dados importantes que só a pessoa tinha posse.
O iCloud é vinculado a um Apple ID e para recuperar o acesso dessa conta a Apple pede que o parente mais próximo da pessoa falecida encaminhe uma ordem judicial declarando-o como herdeiro legítimo das informações do familiar.
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A ordem judicial deve especificar:
Dado que tenha esse documento, a solicitação para recuperar o iCloud da pessoa falecida deve ser feita no canal de suporte para o ID Apple.
Em caso de dispositivos bloqueados por um código, a Apple lembra que não é possível desbloquear o aparelho sem apagá-lo:
Lembre-se de que dispositivos bloqueados por um código de acesso são protegidos pela criptografia do código. Sendo assim, a menos que o parente mais próximo saiba o código de acesso do dispositivo, a Apple não poderá remover o bloqueio sem apagar o dispositivo.
Quando se tem o acesso ao Apple ID da pessoa que faleceu, é possível restaurar o aparelho e remover o Bloqueio de Ativação, para que o dispositivo possa ser usado novamente e com outra conta.
Ainda que ninguém espere o pior, a Apple recomenda que o usuário inclua os dados e contas do iCloud e Apple ID no planejamento patrimonial, tornando mais fácil o processo futuro, caso venha a falecer. O Google, por outro lado, já permite que a pessoa defina quais são os contatos de confiança que receberão uma cópia dos dados da conta — nesse caso, dispensando o envolvimento da Justiça.
Com informações: Apple.
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Lucas Lima
Coordenador de conteúdo
Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.
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