DeepSeek envia dados para a China? Entenda os termos de uso da plataforma

O DeepSeek é uma IA generativa baseada em machine learning que gera conteúdos e auxilia em tarefas usando linguagem natural DeepSeek é um assistente virtual de inteligência artificial generativa gratuito, com funcionamento similar ao de ChatGPT e Google Gemini. A exemplo de outros chatbots de IA, o DeepSeek também coleta dados de usuários. E de

O DeepSeek é uma IA generativa baseada em machine learning que gera conteúdos e auxilia em tarefas usando linguagem natural

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DeepSeek é um assistente virtual de inteligência artificial generativa gratuito, com funcionamento similar ao de ChatGPT e Google Gemini.

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A exemplo de outros chatbots de IA, o DeepSeek também coleta dados de usuários. E de acordo com a Política de Privacidade do serviço, o DeepSeek armazena informações pessoais do usuário, dados da máquina usada, conversas com o bot, entre outros dados.

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A seguir, veja quais dados são coletados pelo DeepSeek, e confira as diferenças de privacidade entre o serviço e IAs generativas concorrentes.

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Sim. O DeepSeek informa em sua página de Política de Privacidade que coleta e armazena diversos tipos de dados: informações pessoais do usuário, interações com a IA generativa, dados técnicos sobre a máquina, informações de ordem de pagamentos e até ações feitas fora do serviço.

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O DeepSeek também afirma que poderá reter as informações coletadas pelo tempo necessário para fornecer o serviço e para outros propósitos. E o tempo de retenção desses dados podem variar, dependendo do tipo da informação, dos propósitos, e dos requisitos legais.

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O DeepSeek coleta diferentes tipos de dados, sob a premissa de habilitar a operação e administração do serviço, desenvolver e otimizar o modelo de linguagem, além de cumprir com as obrigações legais. E segundo a Política de Privacidade do DeepSeek, os dados coletados incluem:

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Sim. O DeepSeek afirma que armazena as informações coletadas em “servidores seguros localizados na República Popular da China“. Inclusive, os controladores de dados Hangzhou DeepSeek Artificial Intelligence Co., Ltd., e Beijing DeepSeek Artificial Intelligence Co., Ltd. também têm endereços registrado no país asiático.

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Contudo, é importante destacar que a China não é o único destino para os dados coletados pelo DeepSeek. Isso porque o serviço também compartilha as informações com provedores de serviços, parceiros de publicidade e análise, e outros grupos corporativos, que podem estar situados em diferentes regiões.

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Sim. O DeepSeek coleta dados de interações feitas por usuários para revisão, melhoria e desenvolvimento do serviço. A Política de Privacidade do DeepSeek também cita que as informações podem otimizar a segurança do serviço, bem como identificar problemas técnicos, como bugs, fraudes, e atividades ilegais.

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Importante destacar que o uso de interação para treinamentos e otimizações não é algo específico do DeepSeek: modelos baseados em machine learning dependem desses dados para o aprendizado contínuo e aprimoramentos de suas redes neurais. Esse é um dos desafios da inteligência artificial.

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Ainda não está claro se o DeepSeek é seguro ou não. Por mais que o serviço detalhe quais dados coleta, há receios quanto ao monitoramento de teclas e a quantidade de informações armazenadas. Vale destacar, contudo, que a Política de Privacidade do DeepSeek é similar à do ChatGPT, da OpenAI.

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Também não se sabe das medidas protetivas para assegurar o DeepSeek e os dados coletados. É preciso destacar que o DeepSeek foi alvo de roubo de dados em seu primeiro mês de operação, mas ChatGPT e Google Gemini também sofreram com ataques ou vulnerabilidades descobertas.

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Pela falta de informações sobre o tratamento de dados do DeepSeek, recomenda-se que o usuário evite o compartilhamento de dados sensíveis com a IA. Além disso, é possível limitar ou retirar o consentimento sobre o uso e coleta dos dados, se for necessário.

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A Política de Privacidade do DeepSeek não menciona a capacidade de acessar arquivos do usuário armazenados no celular ou PC. Contudo, o serviço vai coletar dados dos arquivos que forem enviados à IA generativa.

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O documento também menciona que o DeepSeek pode receber informações de ações realizadas fora do serviço (como atividades em sites e aplicativos, ou compras feitas), mas não cita arquivos salvos no dispositivo e que não foram compartilhados com a plataforma.

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A Política de Privacidade do DeepSeek pode divergir das de seus concorrentes, incluindo a quantidade de dados coletados, período de retenção das informações e localização dos servidores. Abaixo segue um comparativo referente a questões de privacidade entre DeepSeek, ChatGPT e Google Gemini.

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Você pode visualizar as Políticas de Privacidade das IAs citadas por meio das páginas oficiais de DeepSeek, OpenAI, e Google (1 e 2).

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Sim. Você pode baixar o modelo de linguagem do DeepSeek e rodá-lo localmente, para que seus dados continuem privados e somente em sua máquina. Para isso, vale usar a aplicação LM Studio, que traz suporte para o modelo de linguagem do DeepSeek e é compatível com computadores Windows, Mac ou Linux.

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Além do fator privacidade, usar o DeepSeek de forma local permite que você utilize a inteligência artificial generativa offline. Mas tenha em mente que o processo exigirá máquinas mais robustas, com sistemas em determinadas arquiteturas e mínimo de 16 GB de RAM.

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Adorei essa tabelinha!Assim que se faz uma boa matéria!

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Muito interessante os dados que esse povo coleta!

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Se nossos dados forem para algum desconhecido ou big tech, já é motivo para não usar.

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Vale também para as dos EUA.

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Claro cada um use como achar melhor seus dados, sua rotina.

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O que a DeepSeek tem que as outras não têm?

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Igor Shimabukuro

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Redator

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Igor Shimabukuro é jornalista graduado e pós-graduado em Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. Já fez de tudo um pouco na área de jornalismo, e passou por Olhar Digital e TecMasters antes de integrar o Tecnoblog. É apaixonado por videogames, Pokémon e futebol, brinca na guitarra, e não dispensa uma boa pescaria.

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Victor Toledo

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Analista de conteúdo

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Victor Toledo é jornalista formado pela Unesp, pós-graduando em Business Intelligence e com ensino técnico em informática. Antes de entrar para o time do Tecnoblog, em 2021, escreveu sobre informática, eletrônicos e videogames no TechTudo (Editora Globo) e no Zoom. Atua na estratégia de conteúdo e SEO do Tecnoblog. É apaixonado por esportes e passa boa parte do tempo livre praticando futevôlei e assistindo todo e qualquer tipo de esporte na TV.

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