O que é Open Banking?

O Open Banking (agora chamado de Open Finance) é uma plataforma para permitir que clientes levem suas informações financeiras para outras empresas O Banco Central vem implementando um sistema para compartilhar dados e serviços entre instituições. Chamado inicialmente de Open Banking, ele mudou de nome para Open Finance, já que inclui agora serviços além de

O Open Banking (agora chamado de Open Finance) é uma plataforma para permitir que clientes levem suas informações financeiras para outras empresas

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O Banco Central vem implementando um sistema para compartilhar dados e serviços entre instituições. Chamado inicialmente de Open Banking, ele mudou de nome para Open Finance, já que inclui agora serviços além de contas bancárias. A ideia é dar mais liberdade aos clientes de instituições financeiras e incentivar a competitividade entre as grandes empresas e startups.

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O Open Banking (ou sistema bancário aberto) é uma infraestrutura de descentralizar as informações financeiras de grandes operadoras, como os tradicionais bancos, para permitir que o cliente escolha que solução usar, mantendo o controle de seus próprios dados.

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Antes do Open Banking, o cliente perdia todo seu histórico financeiro ao ir para uma nova instituição. Essas informações pertenciam a cada banco, fintech ou startup. Por isso, trocar de banco era uma desvantagem.

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A plataforma permite levar as informações financeiras de cada perfil para qualquer outra instituição, sem ter que construir um relacionamento com o banco do zero.

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“Você é cliente do banco X. Com o Open Finance, você pode entrar no aplicativo do banco X e trazer os dados de transações que você tenha feito, e também dados cadastrais seus, que estão no banco Y ou Z em que você possua conta”, explica ao Tecnoblog Bruno Diniz, líder na América Latina da Financial Data & Technology Association (FDATA) e autor do livro O Fenômeno Fintech.

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Com o Open Banking, também dá para usar o sistema de um banco para acessar serviços de outros em que o cliente também tem conta. É possível, por exemplo, usar o app do banco A para acessar o saldo e o extrato do banco B.

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Isso é possível a partir de APIs abertas — interface de programação de aplicativos (API, do inglês) é o nome que se dá a porção de um programa disponibilizada para ser integrada em outras plataformas.

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Um exemplo do uso de API é o login em sites por meio do Facebook ou Google. As APIs são fornecidas a estes sites para que eles tenham acesso às informações de conta desse usuário.

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A primeira fase do Open Banking foi iniciada em 1º de fevereiro de 2021, enquanto a quarta e última começou em 15 de dezembro de 2021.

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A primeira fase foi só para as empresas, com o compartilhamento de informações sobre produtos, serviços e taxas. Na segunda, os dados cadastrais e de contas correntes dos clientes começaram a ser compartilhados, com o consentimento deles.

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A terceira fase foi dos iniciadores de pagamentos, que permitem começar um Pix em um app e apenas confirmá-lo em um banco. Nesta fase, também começou a possibilidade de compartilhar o histórico financeiro.

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Na quarta e última fase, dados como investimentos, previdência privada e seguros, entre outros, também passaram a ser migrados de um banco para outro.

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O site da Open Banking Brasil, organização de governança da plataforma, lista duas possibilidades para uso do sistema: compartilhamento de dados e iniciador de pagamentos.

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Para o compartilhamento de dados, o cliente deve primeiro usar o app do banco ou empresa para o qual ele quer levar seus dados. Lá, ele escolhe a instituição de origem, quais dados serão compartilhados e o prazo do consentimento.

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Depois, um redirecionamento leva até a instituição de origem dos dados. Lá, é necessário se autenticar e confirmar a operação. Um novo redirecionamento leva à instituição que receberá os dados, onde é efetivado o compartilhamento.

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Diniz também explicou ao Tecnoblog algumas das vantagens que o Open Banking já oferece e ainda vai oferecer.

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Ele explica que, muitas vezes, a instituição “não consegue ter uma visibilidade plena do cliente”, o que atrapalha na hora de oferecer produtos — coisas como limite de cartão de crédito ou seguros com melhores condições, por exemplo.

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“Uma vez que o cliente consegue fazer a portabilidade dessas informações, ele consegue benefícios melhores na empresa com quem ele compartilhou os dados”, afirma o especialista.

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Conforme o Open Banking for evoluindo, novas experiências serão possíveis. “Você vai poder, por exemplo, ter uma visibilidade da sua vida financeira no aplicativo de uma só instituição”, comenta Diniz. “A partir do aplicativo da instituição X, você vai poder consolidar informações de conta corrente, empréstimos, investimentos que você tem nas instituições Y e Z, tudo em uma mesma tela.”

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Uma das principais características do Open Banking é que somente o cliente tem o poder de autorizar o compartilhamento de dados. Sem anuência do consumidor, uma instituição não pode acessar informações de outra.

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Segundo a Open Banking Brasil, “o processo é 100% digital e realizado dentro de um ambiente seguro, sob supervisão do Banco Central”.

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Diniz não acredita que o cliente tem a perder quando autoriza o compartilhamento dos seus dados, nem corre nenhum risco adicional. “O risco de vazamento de dados, que existe em todas as instituições, não acontece no momento do compartilhamento.” Ele ainda ressalta que os sistemas das empresas financeiras têm padrões de segurança de nível internacional.

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Sim! Como explica o site da Open Banking Brasil, logo no primeiro momento do compartilhamento de dados, ao fazer a solicitação no app da instituição que vai receber os dados, é possível escolher o escopo das informações que serão repassadas.

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Outra característica é que o compartilhamento tem prazo; depois desse período, a empresa que recebeu os dados fica sem acesso às informações, e o cliente decide se vai renovar ou não seu consentimento.

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O Open Finance é o novo nome do Open Banking. O projeto passou a ir além de contas e operações de crédito e agora também inclui câmbio, investimentos, seguros e previdência.

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“O Open Banking foi um termo que surgiu no Reino Unido, por volta de 2016, quando eles começaram a implementação. Lá, o escopo total era reduzido, com informações de contas bancárias, basicamente”, explica Diniz. “No Brasil, a gente se inspirou muito no modelo britânico, mas já previa uma expansão de escopo, com produtos de empréstimos, investimentos, câmbio e previdência privada, por exemplo.”

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Segundo o Banco Central, isso poderá ser útil, por exemplo, para contratar um seguro com condições melhores, já que a empresa terá acesso a informações financeiras do cliente em outras instituições.

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No futuro, o BC pretende criar a interoperabilidade entre o Open Finance com o Open Insurance (Sistema de Seguros Aberto) da Superintendência de Seguros Privados.

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A lista de bancos, fintechs e corretoras que participam do Open Banking (ou Open Finance) é bem extensa. Nela, estão os “bancões”, como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa; corretoras como a XP; e fintechs como Nubank, PicPay e Mercado Pago.

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O site da Open Banking Brasil tem uma lista de empresas que participam do Open Finance. Vale notar, porém, que nem todas oferecem todos os recursos da plataforma até o momento.

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Com informações: Banco Central do Brasil, Serasa, Open Banking Brasil.

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Giovanni Santa Rosa

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Repórter

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Giovanni Santa Rosa é formado em jornalismo pela ECA-USP e cobre ciência e tecnologia desde 2012. Foi editor-assistente do Gizmodo Brasil e escreveu para o UOL Tilt e para o Jornal da USP. Cobriu o Snapdragon Tech Summit, em Maui (EUA), o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre (RS), e a Campus Party, em São Paulo (SP). Atualmente, é autor no Tecnoblog.

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