O primeiro sensor CCD funcional foi demonstrado em 1970 por Gil Amelio, Michael Francis Tompsett e George Smith. Esta tecnologia foi largamente usada em câmeras nos anos 80, por oferecer maior qualidade de imagem e sensibilidade à luz; mas perdeu espaço para os sensores CMOS a partir da década de 90.
Ainda assim, os sensores CCD são utilizados em microscópios e em áreas profissionais que exigem imagens de alta qualidade, como astronomia e biomedicina.
O mercado global de câmeras CCD valia US$ 1,02 bilhão em 2017, e pode dobrar para US$ 2,06 bilhões até 2030, segundo a consultoria Dataintelo. As principais fabricantes atualmente são Sony, Sharp, Misumi, Panasonic e Framos.
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O sensor CCD é feito de pixels que coletam a luz, para então convertê-la em uma carga elétrica. Esta carga é transformada em um sinal digital, que é lido para reconstruir a imagem.
Todo sensor CCD possui estes quatro componentes:
A imagem é projetada através da lente da câmera na área composta pelos pixels. Quanto mais megapixels, maior a resolução da imagem.
Os pixels ficam conectados a um capacitor; e cada capacitor acumula uma carga elétrica proporcional à intensidade da luz. Esse sinal elétrico é transferido para o capacitor vizinho, sucessivamente, até chegar ao final da fileira; e é convertido em tensão elétrica.
Por sua vez, esta tensão é enviada como um sinal analógico até um amplificador. O sinal amplificado passa por um conversor analógico-digital e vira um sinal digital.
Os sensores CCD têm como principal vantagem a maior sensibilidade à luz. No entanto, uma desvantagem é o custo mais alto de fabricação.
De modo resumido, temos:
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O pontapé inicial da tecnologia em 2025
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Felipe Ventura
Ex-editor
Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.
Paulo Higa
Ex-editor executivo
Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.
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